
Na minha óptica certos filmes jamais irão perder o brilho, não importa quanto tempo passe, uma narrativa agradável e figuras carismáticas nos papéis são pontos importantes a serem levados em conta.
Este filme que vos falo, é um dos maiores clássicos do cinema. Como não poderia faltar num filme que traz o imortal personagem criado por Bram Stoker, a atmosfera e o ar sombrio e gótico estão aqui.
Muito do mérito desta obra vai para o húngaro Bela Lugosi, que simplesmente ‘encarnou’ o vampiro e registrou seu nome eternamente como um dos grandes intérpretes de criaturas malignas do cinema.
Tiro inclusive uma conclusão própria, o fato de o filme ser de 1931 faz com que ele estivesse próximo ainda do cinema mudo, deste modo é nítido como o gestual físico adquire um alto grau de importância.
São poucos os momentos de trilha sonora do filme, e eles são usados justamente nos momentos mais tensos.
Lugosi com suas caras e bocas, foi perfeito para o papel, e como eu havia citado antes, é muito carismático, sua atuação tem todo um charme envolto de mistério, típico de Drácula.
Se você quiser ação, e sangue esqueça! Sim, mesmo sendo um filme de vampiro aqui a dosagem é outra, sangue praticamente não há. Estamos falando de um filme na qual as interpretações remetem aos teatros, mas isso de modo algum desvalida o filme, muito pelo contrário, acho que o torna interessante frente ao nosso olhar atual.
Não é um filme apavorante, de modo algum, mas é acima de tudo esteticamente belo, pra quem se interessa por cinema numa visão bem artística e típica da época vale a dica.
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