terça-feira, 14 de setembro de 2010

Drácula - O Perfil do Diabo (1968)



Mesmo que não goste, Christopher Lee está eternizado como o Conde Drácula, afinal mesmo sendo um ator excepcional para os diversos papéis que fez no cinema (sim o homem trabalhou muuuito), na carne do famoso vampiro de Bram Stoker ele marcou gerações.
Mais uma produção da famosa Hammer que nos anos 50 e 60 dominou a ‘parada’ no quesito terror. E tenho que admitir que eu gosto muito das produções da época, mesmo com recursos limitados conseguiam explorar as temáticas com muito bom gosto, principalmente no cenários adequadamente ambientados e de estética sensacional.
É uma fase boa ainda do Drácula, quando resolveram levá-lo para os tempos modernos em Drácula no País da Mini-saia e Os Ritos Satânico de Drácula, confesso que não me agradou muito, pareciam mais filmes de espionagem (este ultimo principalmente) do que terror.
Neste aqui depois de eliminado o vampiro (hehe) um ano antes, tudo parecia voltar ao normal, mas a mesmo a sombra do castelo que recai sobre a igreja já deixa o padre da região preocupado (belo simbolismo hein!). O padre tenta ir ao castelo junto com um Monsenhor, porém o padre fica tão apavorado que acaba por se ferir e não é que o sangue para justamente nos lábios do Drácula que deste modo ressuscita (podiam ter pensado num modo menos forçado de fazê-lo retornar, ai está um ponto fraco, parece que pensaram nisso às pressas). Acaba que o padre se torna um servo do Conde, bom fora esse ponto dramático (sim, pois é um servo do Senhor servindo um vampiro!).
Paralelamente a tudo isso também é contado a história de um jovem fanfarrão (Paul) que quer ganhar a mão de uma linda jovem (Maria) interpretada bela (muito bela) Verônica Carlson, mas infelizmente o jovem é “sincero” demais para o novo sogro que logo de cara o “santo não bate”, ainda mais depois de dizer para o mesmo (que é padre) que não tem fé nenhuma em Deus.
Feita a confusão ele sai da casa da moça arrasado, e vai buscar um afago de Zena, uma estalajadeira que (pulando algumas casas para não deixar vosso leitor cansado), acaba por se tornar serva de Drácula (sim ele é muito rápido) que como não é bobo nem nada quer tomar para si a bela e doce Maria, a pretendente do nosso fanfarrão Paul.
E o que é necessário para combater um vampiro? (sim muitas coisas), mas uma delas é fé, já é possível imaginar o nosso herói tentando aniquilar o vampiro, mas graças à ajuda do bom padre (sogro) e do outro padre que era servo de Drácula, mas mudou de idéia (!) ele pode ter boas chances de vencer o demônio.
Enfim... um enredo simples, somado à um filme esteticamente bonito, à uma mocinha linda, e ao nosso grande Christopher Lee com a sua presença que por si só vale conferir.

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